Estejamos
convencidos de que ainda nos achamos a longa distância do convívio com os
eleitos da Vida Celeste; entretanto, pelo chamamento da fé viva que hoje nos
trás ao conhecimento superior, guardemos a certeza de que já somos os
escolhidos:
- para
a regeneração de nós mesmos;
- para
o cultivo sistemático e intensivo do bem;
- para
o esquecimento de todas as faltas do próximo, de modo a recapitular com rigor
as nossas próprias imperfeições redimindo-as;
- para
o perdão incondicional, em todas as circunstâncias da vida;
- para
a atividade infatigável na confraternização verdadeira;
- para
auxiliar os que erram;
- para
ensinar aos mais ignorantes que nós;
- para
suportar o sacrifício no amparo aos que sofrem, sem a graça da fé renovadora
que já nos robustece o espírito;
- para
servir além de nossas próprias obrigações, sem direito à recompensa;
- para
compreender os nossos irmãos de jornada evolutiva, sem exigir que nos entendam;
- para
apagar as fogueiras do ódio e da incompreensão, ao preço de nossa própria
renúncia;
- para
estender a caridade sem ruído, como quem sabe que ajudar aos outros é
enriquecer a própria existência;
- para
persistir nas boas obras sem reclamações e sem desfalecimentos, em todos os ângulos
do caminho;
- para
negar a nossa antiga vaidade e tomar, sobre os próprios ombros, cada dia, a
cruz abençoada e redentora de nossos deveres, marchando, com humildade e
alegria, ao encontro da vida sublime...
A indicação
honrosa nos felicita. Nossa presença nos estudos do Evangelho expressa o apelo
que flui do Céu no rumo de nossas consciências. Chamados para a luz e
escolhidos para o trabalho.
Eis a
nossa posição real nas bênçãos do “hoje”. E se quisermos aceitar a escolha com
que fomos distinguidos, estejamos certos igualmente de que em breve, “amanhã”,
comungaremos felizes com o nosso Mestre e Senhor.
Livro:
Instrumentos do Tempo
–
Emmanuel
–
Francisco Cândido Xavier
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