segunda-feira, 1 de agosto de 2016

FOGO MENTAL






Estudo e dissertações em torno da
substância religiosa de “O Céu e o Inferno”,
de Allan Kardec, 1ª. Parte, Cap. IV, item 2.

       Fogo íntimo!... As consciências sensibilizadas no crime só lhe sentem as chamas quando as entranhas do espírito se lhe contorcem ao peso; todavia, basta ligeira falta cometida para que as almas retas lhe sofram as labaredas...

       Figura-se látego mortífero, em agitação permanente, conquanto retido no coração, imobilizando o pensamento no desespero.
       Agrava-nos a inferioridade, devora-nos o tempo, dilapida-nos a esperança, consome-nos as forças.

       É como se, depois de atacar alguém, viéssemos a tombar no recesso de nós mesmos, confundidos pelas pancadas que desferimos nos outros...

       O remorso é esse fogo mental, diluindo a existência em suplício invisível.

       Foge, assim, de ofender, pois, embora o perdão se erija qual remédio eficaz, na Misericórdia Divina, para as doenças que levianamente criamos, é da própria Lei que, ao ferirmos alguém, caiamos, por nossa vez, inevitavelmente, entregues aos resultados de nossos golpes, a fim de que sejamos também feridos.



De “Justiça Divina”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
                     

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