Estudo
e dissertações em torno da
substância
religiosa de “O Céu e o Inferno”,
de
Allan Kardec, 1ª. Parte, Cap. IV, item 2.
Fogo
íntimo!... As consciências sensibilizadas no crime só lhe sentem as chamas quando
as entranhas do espírito se lhe contorcem ao peso; todavia, basta ligeira falta
cometida para que as almas retas lhe sofram as labaredas...
Figura-se látego mortífero, em agitação permanente, conquanto retido no
coração, imobilizando o pensamento no desespero.
Agrava-nos a inferioridade, devora-nos o tempo, dilapida-nos a esperança,
consome-nos as forças.
É como se, depois de atacar alguém, viéssemos a tombar no recesso de nós
mesmos, confundidos pelas pancadas que desferimos nos outros...
O remorso é esse fogo mental, diluindo a existência em suplício invisível.
Foge, assim, de ofender, pois, embora o perdão se erija qual remédio eficaz, na
Misericórdia Divina, para as doenças que levianamente criamos, é da própria Lei
que, ao ferirmos alguém, caiamos, por nossa vez, inevitavelmente, entregues aos
resultados de nossos golpes, a fim de que sejamos também feridos.
De “Justiça Divina”, de
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário