domingo, 15 de maio de 2016

NA INTIMIDADE DOMÉSTICA




“Em verdade vos digo que, quando o
fizestes a um destes meus pequeninos
irmãos a mim o fizestes”. – Jesus.
(Mateus, 25:40)

“Toda a moral de Jesus se resume na caridade
e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias
ao egoísmo e ao orgulho”. (ESE, Cap. 15, 3.)


      A história do bom samaritano, repetidamente estudada, oferece conclusões sempre novas.
          O viajante compassivo encontra o ferido anônimo na estrada.
          Não hesita em auxiliá-lo.
          Estende-lhe as mãos.
                        Pensa-lhe as feridas.
          Recolhe-o nos braços sem qualquer ideia de preconceito.
          Conduze-o ao albergue mais próximo.
          Garante-lhe a pousada.
          Olvida conveniências e permanece junto dele, enquanto necessário.
          Abstém se de indagações.
        Parte ao encontro do dever, assegurando-lhe a assistência com os recursos da própria bolsa, sem prescrever-lhe obrigações.
     Jesus transmitiu-nos à parábola, ensinando-nos o exercício de caridade real, mas, até agora, transcorridos quase dois milênios, aplicamo-la, via, de regra, às pessoas quê não nos comungam o quadro particular. Quase sempre, todavia, temos os caídos do reduto doméstico.
        Não descem de Jerusalém para Jericó, mas tombam da fé para a desilusão e da alegria para dor, espoliados nas melhores esperanças, em rudes experiências.
          Quantas vezes, surpreendemos as vítimas da obsessão e do erro, da tristeza e da provação, dentro de casa! Julgamos, assim, que a parábola do bom Samaritano produzirá também efeitos admiráveis, toda vez que nos decidirmos a usá-la, na vida íntima, compreendendo e auxiliando aos vizinhos e companheiros, parentes e amigos sem nada exigir e sem nada perguntar.
             

Emmanuel (Espírito). Livro da Esperança.

Francisco Cândido Xavier

Nenhum comentário:

Postar um comentário

VOLTARÁS AMANHÃ

Não repouses na gleba de possibilidades que o Divino Amor te confiou no coração da Terra.   Voltarás amanhã para colher o que hoje semei...