“Mas Deus lhe
disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma;
e o que tens
preparado, para quem será?”
Jesus (Lucas,
12:20)
Não basta ajuntar valores materiais para a garantia da felicidade.
A supercultura consegue atualmente na Terra feitos prodigiosos em todos os
reinos da Natureza física, desde o controle das forças atômicas às realizações
da astronáutica. No entanto, entre os povos mais adiantados do Planeta avançam
duas calamidades morais do materialismo corrompendo-lhe as forças: o suicídio e
a loucura, ou, mais propriamente, a angústia e a obsessão.
É que o homem não se aprovisiona de reservas espirituais à custa de máquinas.
Para suportar os átrios necessários à evolução e aos conflitos resultantes da
luta regenerativa, precisa alimentar-se com recursos da alma e apoiar-se neles.
Nesse sentido, vale recordar o sensato comentário de Allan Kardec no item 14 do
Capítulo V de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, sob a epígrafe “O Suicídio e
a Loucura”:
“A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da
confiança no futuro dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo
contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de
loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a
coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que
o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo
com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras
circunstâncias, evidente se torna que essa força o coloca acima dos
acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a
conturbariam”.
Espíritas, amigos! Atendamos à caridade que suprime a penúria do corpo, mas não
menosprezemos o socorro às necessidades da alma! Divulguemos as luzes da
Doutrina Espírita! Auxiliemos o próximo a discernir e pensar.
De
“Segue-me!...”, de Francisco Cândido Xavier
pelo Espírito
Emmanuel
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