Emmanuel
Sábios existem que asseveram não ser a felicidade deste mundo,
mas isso não quer dizer que a felicidade não seja do homem.
E sabendo nós outros que há diversos tipos de contentamento na
Terra, não podemos ignorar que há um júbilo cristão, do qual não será lícito
esquecer em tempo algum.
A alegria da mente ignorante que se mergulhou nos despenhadeiros
do crime, reside na execução do mal, ao passo que a satisfação do homem
esclarecido, jaz no dever bem desempenhado, no coração enobrecido e na reta
consciência.
Não olvidemos que se o Reino do Senhor ainda não é deste
mundo,nossa alma pode, desde agora, ingressar nesse Divino Reino e aí encontrar
a aventura sem mácula do amor vitorioso sob a inspiração do Celeste Amigo.
A felicidade do discípulo de Jesus brilha em toda parte,
introduzindo-nos à Benção Maior.
É a benção de auxiliar.
A construção da simpatia fraterna.
A oportunidade de sofrer pela própria santificação.
O ensejo de aprender para progredir na Eternidade.
A riqueza do trabalho.
A alegria de servir, não só com o dinheiro farto ou com a
autoridade respeitável de Terra, mas também com o sorriso de entendimento, com
o pão da boa vontade ou com o agasalho ao doente e à criança.
A felicidade, portanto, se ainda não é deste mundo, já pode
residir no espírito que realmente a procura na alegria de dar de si mesmo, de
sacrificar-se pelo bem comum e de auxiliar a todos, quando Jesus soube, amando
e servindo, subir do madeiro sanguinolento aos esplendores da Eterna
Ressurreição.
Do livro "Servidores no
Além", Emmanuel, F.C Xavier
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