A oração nem
sempre nos retira do sofrimento, mas sempre nos reveste de forças para
suportá-lo.
Não nos afasta os
problemas do cotidiano, entretanto, nos clareia o raciocínio, a fim de
resolvê-los com segurança.
Não nos modifica
as pessoas difíceis dos quadros de convivência, no entanto, nos ilumina os
sentimentos, de modo a aceitá-as como são.
Nem sempre nos
cura as enfermidades, contudo, em qualquer ocasião, nos fortalece para o
tratamento preciso.
Não nos imuniza
contra a tentação, mas nos multiplica as energias para que lhe evitemos a
intromissão, sempre a desdobrar-se através de influências obsessivas.
Não nos livra da
injúria e da perseguição, entretanto, se quisermos, ei-la que nos sugere o silêncio,
dentro do qual deixaremos de ser instrumentos para a extensão do mal.
Não nos isenta da
incompreensão alheia, porém, nos inclina à tolerância para que a sombra do
desequilíbrio não nos atinja o coração.
Nem sempre nos
evitará obstáculos e as provações do caminho que nos experimentem por fora, mas
sempre nos garantirá a tranquilidade, por dentro de nós, induzindo-nos a
reconhecer que, em todos os acontecimentos da vida, Deus nos faz sempre o
melhor.
(Meimei/Francisco Cândido Xavier.
Livro: Tende Bom Ânimo)
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