sexta-feira, 22 de agosto de 2014

NO CLIMA DA ORAÇÃO



    A oração nem sempre nos retira do sofrimento, mas sempre nos reveste de forças para suportá-lo.
    Não nos afasta os problemas do cotidiano, entretanto, nos clareia o raciocínio, a fim de resolvê-los com segurança.
    Não nos modifica as pessoas difíceis dos quadros de convivência, no entanto, nos ilumina os sentimentos, de modo a aceitá-as como são.
    Nem sempre nos cura as enfermidades, contudo, em qualquer ocasião, nos fortalece para o tratamento preciso.
    Não nos imuniza contra a tentação, mas nos multiplica as energias para que lhe evitemos a intromissão, sempre a desdobrar-se através de influências obsessivas.
    Não nos livra da injúria e da perseguição, entretanto, se quisermos, ei-la que nos sugere o silêncio, dentro do qual deixaremos de ser instrumentos para a extensão do mal.
    Não nos isenta da incompreensão alheia, porém, nos inclina à tolerância para que a sombra do desequilíbrio não nos atinja o coração.
    Nem sempre nos evitará obstáculos e as provações do caminho que nos experimentem por fora, mas sempre nos garantirá a tranquilidade, por dentro de nós, induzindo-nos a reconhecer que, em todos os acontecimentos da vida, Deus nos faz sempre o melhor.

(Meimei/Francisco Cândido Xavier. Livro: Tende Bom Ânimo)


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