terça-feira, 5 de agosto de 2014

CONQUISTA DA COMPAIXÃO


 

“Exercita-te pessoalmente na piedade”.
– Paulo.  (I Timóteo, 4:7).

 
             Não se conhece nenhuma conquista que chegasse ao espírito sem apoio na prática.
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            Um grande intérprete da música não se manteria nessa definição, sem longos exercícios com base na disciplina.
            Um campeão nas lides esportivas não consegue destacar-se simplesmente sonhando com vitórias.
            Nos dons espirituais, os princípios que nos regem as aquisições são os mesmos.
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            Se quisermos que a piedade nos ilumine, é imperioso exercitar a compreensão. E compreensão não vem a nós sem que façamos esforço para isso.
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            Aceitemos, assim, as nossas dificuldades por ocasiões preciosas de ensino, sobretudo, no relacionamento uns com os outros.
            Nesse sentido, os que nos contrariam se nos mostram como sendo os melhores instrutores.
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            Se alguém comete uma falta, reflitamos na doença mental que lhe terá ditado o comportamento.
            Se um amigo nos abandona, imaginemos quanto haverá sofrido no processo de incompreensão que o levou a se afastar.
            Pensa na insatisfação enfermiça dos que se fazem perseguidores ou na dor que se entregam a esse ou àquele tipo de culpa.
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            Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.


(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Ceifa de Luz)

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