sexta-feira, 1 de agosto de 2014

EM LOUVOR DO EQUILÍBRIO




“Toda a amargura, cólera, ira, gritaria e blasfêmia
sejam retiradas dentre vós, bem como toda
a malícia” PAULO (Efésios, 4:31)



Na própria senda comum, surpreendemos a ação do equilíbrio que exclui todo assalto da violência e qualquer devoção à imundície.
Nas cidades litorâneas, diques reprimem o mar furioso prevenindo calamidades e arrasamentos.
Nos grandes edifícios modernos, para-raios seguros coíbem o impacto fulminatório das faíscas elétricas.
Desde tempos longevos, esgotos sólidos extraem detritos do pouso humano.
Cada templo doméstico possui sistemas habituais de limpeza.
Entretanto, no campo do Espírito, o Homem desavisado acalenta nas fibras do próprio ser o lodo da maledicência e o lixo da mágoa, libertando os raios da blasfêmia e a onda letal da ira, ferindo os outros e atormentando a si mesmo...
Quantas enfermidades nascem dos pântanos da amargura e quantos crimes se configuram no extravasamento da cólera! Impossível enumerá-los...
Se a mensagem do Evangelho te anuncia as Boas Novas da redenção, foge, assim, ao domínio da viciação e da crueldade.
À frente da irritação e do desalento, da agressividade e da injúria, oferece o dom inefável de tua Paz, falando para o bem ou silenciando na grande compreensão, porque em ti, que guardas o nome do Cristo empenhado na própria vida, o reino do amor deve começar.


(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna)

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