“E ele lhe disse: Tem bom ânimo,
filha,a tua fé te salvou; vai em paz.”
(Lucas, 8:48)
É importante
observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao
prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.
Diversas vezes,
ouvi-mo-lo na expressiva afirmação: – “A tua fé te salvou.”
Doentes do corpo e
da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa.
É que a vontade e a
confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da
vida.
O navegante sem
rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do
jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira
absoluta, o que lhe possa ocorrer.
O enfermo,
descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a
própria segurança. O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não
deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.
As almas vazias
embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve. As negações em
que perambulam transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento,
quais isoladores em eletricidade. Passa corrente vitalizante, mas permanecem
insensíveis.
Nos empreendimentos
e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas.
Jesus pode tudo,
teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os
companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o
concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas
possibilidades de elevação.
Livro: Pão Nosso
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