Os
sinceros discípulos do Evangelho devem estar muito preocupados com os deveres
próprios e com a aprovação isolada e tranqüila da consciência, nos trabalhos
que foram chamados a executar, cada dia, aprendendo a prescindir das opiniões
desarrazoadas do mundo.
A multidão
não saberá dispensar carinho e admiração senão àqueles que lhe satisfazem as
exigências e caprichos; nos conflitos que lhe assinalam a marcha, o aprendiz
fiel de Jesus será um trabalhador diferente que, em seus impulsos
instintivos, ela não poderá compreender.
Muita
inexperiência e invigilância revelará o mensageiro da Boa Nova que manifeste
inquietude, com relação aos pareceres do mundo a seu respeito; quando se
encontre na prosperidade material, em que o Mestre lhe confere mais rigorosa
mordomia, muitos vizinhos lhe perguntarão, maliciosos, pela causa dos êxitos
sucessivos em que se envolve, e, quando penetra o campo da pobreza e da
dificuldade, o povo lhe atribui as experiências difíceis a supostas defecções
ante as sublimes idéias esposadas.
É
indispensável trabalhar para os homens, como quem sabe que a obra integral
pertence a Jesus Cristo. O mundo compreenderá o esforço do servidor sincero,
mas, em outra oportunidade, quando lho permita a ascensão evolutiva.
Em muitas
ocasiões, os pareceres populares equivalem à gritaria das assembléias infantis,
que não toleram os educadores mais altamente inspirados, nas linhas de ordem e
elevação, trabalho e aproveitamento.
Que o
sincero trabalhador do Cristo, portanto, saiba operar sem a preocupação com os
juízos errôneos das criaturas. Jesus o conhece e isto basta.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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