“Mas
uma só coisa é necessária.”–
Jesus. (Lucas, 10:42)
Terás muitos
negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de lição,
porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve...
Administrarás
interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os ângulos do
serviço, de vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas,
prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.
Amealharás enorme
fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que região da vida te conduzirá
o dinheiro.
Improvisarás
pomposos discursos, contudo, desconheces as consequências de tuas palavras.
Organizarás
grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se não construíres
algo dentro deles para o bem legítimo, cansar-te-ás em vão.
Experimentarás
muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no aproveitamento da luta,
teus dissabores correrão inúteis.
Exaltarás o
direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não estejas senão
estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.
“Uma só coisa é
necessária”, asseverou o Mestre, em sua lição a Marta, cooperadora dedicada e
ativa.
Jesus desejava
dizer que, acima de tudo, compete-nos guardar, dentro de nós mesmos, uma
atitude adequada, ante os desígnios do Todo-Poderoso, avançando, segundo o
roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse “necessário”, cada
acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar
que lhes é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o Celeste
Instrutor, é muito difícil agir alguém com proveito.
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