O momento de amor, revestido pelo sentimento fraternal, é a pausa entre a agitação que desgasta e o serviço que enobrece.
O momento de amor é a ponte colocada entre os extremos do “eu”
angustiado e do “próximo” necessitado, a fim de que transitem em segurança as
emoções e se renovem os sentimentos.
O momento de amor expressa o esquecimento de si mesmo para se converter
na abnegação em prol do outros.
Este momento de amor oferece-nos a pausa da reflexão, a fim de que se
abram as portas da alma desejosa de ajudar e se participe do sofrimento de que
são portadores os que se deixam hipnotizar pela loucura do prazer e da
leviandade; os que tombaram inermes no resvaladouro da incúria; os que se
agitaram nas labaredas do ódio; os que anestesiaram a consciência aspirando os
miasmas da ambição desvairada; os que perseguem, devorados pela inquietação, em
razão de se sentirem inseguros e atormentados interiormente; os que desistiram
de lutar, de modo a soerguer-se do caos em que se acreditam irremissivelmente
arrojados, por falta de uma mão amiga que se alongue na direção do paul em que
chafurdam, erguendo-os e os situando no rebanho do Pastor Divino.
Num momento de amor, Jesus veio à Terra, e, por amor, padeceu todas as
conjunturas dolorosas de tempo, de local, de povo...
Toda a sua vida é um contínuo momento de amor, ensinando que, somente
pelo amor, será salvo o homem.
(Livro: Intercâmbio mediúnico. Divaldo Pereira Franco por João
Cléofas)
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