A preguiça é um grave defeito da vontade, caracterizando-se pela falta de impulso para o trabalho.
Muitos preguiçosos são francamente do
“dolce far niente”. Sua filosofia é: “plantando, dá; não plantando, dão; então,
não planto, não.”
.......
Jesus condena, com veemência, a
ociosidade e a preguiça, ao mesmo tempo que exalta o espírito de trabalho,
estimulando-o com reiteradas promessas de recompensa.
Haja vista a parábola dos
trabalhadores e das diversas horas do trabalho, a dos dois filhos, a das dez
virgens, a dos talentos, a do servo vigilante etc.
Não bastasse o testemunho de sua
própria vida, que foi um belíssimo exemplo de trabalho, quer como humilde
carpinteiro na oficina de José, quer como carinhoso médico dos enfermos e
sofredores de todos os matizes, quer ainda como incansável arauto da Boa Nova,
assim se expressou Ele certa vez: “Meu Pai até agora não cessa de trabalhar e
eu obro também incessantemente.” (João, 5:7)
.......
A Doutrina Espírita, estendendo e
aprofundando os ensinamentos evangélicos, adverte-nos que “cada um terá que dar
contas da inutilidade voluntária de sua existência, inutilidade sempre fatal à
felicidade futura”, e que, para garantir uma boa situação no mundo espiritual,
“não basta que o homem não pratique o mal, cumprindo-lhe fazer o bem no limite
de suas forças, porquanto responderá por todo o mal que haja resultado de não
haver praticado o bem.”
Saibamos, portanto, aproveitar todos
os instantes de nossa vida, empregando-os em alto útil, para que, ao se
findarem nossos dias à face da Terra, possamos ser incluídos entre aqueles que
as vozes do Céu proclamam bem-aventurados, “porque suas obras o acompanham”
(Apoc., 14:13)
De
“Páginas de Espiritismo Cristão”, de Rodolfo Calligaris
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