Todos necessitamos de chamamento ao Evangelho,
todos atravessamos o período da fome de informações, acerca de Cristo. E,
aderindo às interpretações do ensinamento cristão a que mais nos ajustamos, não
raro confiamos apaixonadamente as manifestações superficiais de nossa fé.
Partilhamos assembleias seletas ou humildes, nos
templos materiais, o que, sem dúvida, nos dignifica o pensamento religioso.
Integramos equipes de propaganda dos pontos de
vista que esposamos, o que, realmente, nos evidencia o zelo das atitudes.
Cultivamos discussões acirradas, por demonstrar a
validade de nossas opiniões, o que, na essência, nos revela o fervor.
Adotamos hábitos exteriores, às vezes até mesmo em
assuntos de alimentação e convenção social, com o decidido propósito de
testemunhar, publicamente, a nossa maneira de sentir, o que, no fundo, nos
patenteia a sinceridade de sempre louvável.
Em muitas circunstâncias, oramos, segundo fórmulas
especiais, obrigamo-nos a devoções particulares; formamos círculos de
atividades afins, a isolar-nos dentro deles; ou carregamos dísticos que nos
especificam a confissão...
Todas as manifestações externas, que lembrem o nome
de Jesus e que se reportem, de qualquer modo, às lições de Jesus, são recursos
preciosos, constituindo-se em sugestões edificantes para o caminho.
Reconheçamos, porém, que a palavra do Evangelho é demasiado clara ao proclamar
a necessidade do Cristo em nossa vida, sentimento, ideia, ação e conduta,
quando afirma convincente: “Mas se alguém não tem o Espírito do Cristo, esse
tal não é dele”.
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