“Então, começareis a dizer:
Temos comidoe bebido na tua presença e tens
ensinado nasnossas ruas.” Jesus (LUCAS, 13:
26)
O versículo de Lucas, aqui
anotado, refere-se ao pai de família que cerrou a porta aos filhos ingratos.
O quadro reflete a situação dos
religiosos de todos os matizes que apenas falaram, em demasia, reportando-se ao
nome de Jesus. No dia da análise minuciosa, quando a morte abre, de novo, a
porta espiritual, eis que dirão haver comido e bebido” na presença do Mestre,
cujos ensinamentos conheceram e disseminaram nas ruas.
Comeram e beberam apenas.
Aproveitaram-se dos recursos egoisticamente.
Comeram e acreditaram com a fé
intelectual. Beberam e transmitiram o que haviam aprendido de outrem. Assimilar
a lição na existência própria não lhes interessava a mente inconstante.
Conheceram o Mestre, é verdade,
mas não o revelaram em seus corações.
Também Jesus conhecia Deus; no
entanto, não se limitou a afirmar a realidade dessas relações. Viveu o amor ao
Pai, junto dos homens.
Ensinando a verdade,
entregou-se à redenção humana, sem cogitar de recompensa. Entendeu as criaturas
antes que essas o entendessem, concedeu-nos supremo favor com a sua vinda,
deu-se em holocausto para que aprendêssemos a ciência do bem.
Não bastará crer
intelectualmente em Jesus. É necessário aplicá-lo a nós próprios.
O homem deve cultivar a
meditação no círculo dos problemas que o preocupam cada dia. Os irracionais
também comem e bebem. Contudo, os filhos das nações nascem na Terra para uma
vida mais alta.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida
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