“E até das cidades
circunvizinhas concorria muitagente a Jerusalém, conduzindo
enfermos e atormentadosde espíritos imundos, os quais
todos eram curados.”(Atos, 5:16)
A igreja
cristã dos primeiros séculos não estagnava as ideias redentoras do Cristo em
prataria e resplendores do culto externo.
Era viva,
cheia de apelos e respostas.
Semelhante
a ela, o Espiritismo evangélico abre hoje as suas portas benfeitoras a quem
sofre e procura caminho salvador.
É curioso notar
que o trabalho enorme dos espiritistas de agora, no socorro às obsessões
complexas e dolorosas, era da intimidade dos apóstolos. Eles doutrinavam os
espíritos perturbados, renovando pelo exemplo e pelo ensino, não só os
desencarnados sofredores, mas também os médiuns enfermos que lhes padeciam as
influências.
Desde as
primeiras horas de tarefa doutrinária sabe a alma do Cristianismo que seres
invisíveis, menos equilibrados, vagueiam no mundo, produzindo chagas psíquicas
naqueles que lhes recebem a atuação, e não desconhece as exigências do trabalho
de conversão e elevação que lhe cabe realizar; os dogmas religiosos, porém,
impediram-lhe o serviço eficiente, há muitos séculos.
Em plena
atualidade, todavia, ressurgem os quadros primitivos da Boa Nova.
Entidades
espirituais ignorantes e infortunadas adquirem nova luz e roteiro novo, nas
casas de amor que o Espiritismo cristão institui, vencendo preconceitos e
percalços de vulto.
O
tratamento de obsessões, portanto, não é trabalho excêntrico, em nossos círculos
de fé renovadora. Constitui simplesmente a continuidade do esforço de salvação
aos transviados de todos os matizes, começado nas luminosas mãos de Jesus.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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