“E Jesus, voltando-se e vendo
que eles o
seguiam, disse-lhes: Que
buscais?” (JOÃO, 1: 38)
A vida em si é conjunto divino
de experiências.
Cada existência isolada oferece
ao homem o proveito de novos conhecimentos. A aquisição de valores religiosos,
entretanto, é a mais importante de todas, em virtude de constituir o movimento
de iluminação definitiva da alma para Deus.
Os homens, contudo, estendem a
esse departamento divino a sua viciação de sentimentos, no jogo inferior dos
interesses egoísticos.
Os templos de pedra estão
cheios de promessas injustificáveis e de votos absurdos.
Muitos devotos entendem
encontrar na Divina Providência uma força subornável, eivada de privilégios e
preferências. Outros se socorrem do plano espiritual com o propósito de
solucionar problemas mesquinhos.
Esquecem-se de que o Cristo
ensinou e exemplificou.
A cruz do Calvário é símbolo
vivo.
Quem deseja a liberdade precisa
obedecer aos desígnios supremos. Sem a compreensão de Jesus, no campo íntimo,
associada aos atos de cada dia, a alma será sempre a prisioneira de inferiores
preocupações.
Ninguém olvide a verdade de que
o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos do mundo,
perguntando, com interesse, aos que entram: “Que buscais?”
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida
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