terça-feira, 26 de abril de 2022

PEQUENINOS


 “Em verdade vos digo que aquele que não

receber o reino de Deus como uma criança

nele não entrará.” JESUS —MARCOS, 10:15.

 

“A pureza do coração é inseparável da

Simplicidade e da humildade. Exclui toda

ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que

Jesus toma a infância como emblema dessa

pureza, do mesmo modo que a tomou

como humildade.” Cap. VIII, 3. ESE.

 

 

No mundo, resguardamos zelosamente livros e pergaminhos, empilhando compêndios e documentações, em largas bibliotecas, que são cofres fortes do pensamento.

Preservamos tesouros artísticos de outras eras, em museus que e fazem riquezas de avaliação inapreciável.

Perfeitamente compreensível que assim seja.

A educação não prescinde da consulta ao passado.

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Acautelamos a existência de rebanhos e plantações contra flagelos supervenientes, despendendo milhões para sustar ou diminuir a força destrutiva das inundações e das secas.

Mobilizamos verbas astronômicas, no erguimento de recursos patrimoniais, devidos ao conforto da coletividade, tanto no sustento e defesa das instituições, quanto no equilíbrio e aprimoramento das relações humanas.

Claramente normal que isso aconteça.

Indispensável prover às exigências do presente com todos os elementos necessários à respeitabilidade da vida.

Urge, entretanto, assegurar o porvir, a esboçar-se impreciso, no mundo ingênuo da infância.

Abandonar pequeninos ao leu, na civilização magnificente da atualidade, é o mesmo que levantar soberbo palácio, farto de viandas, abarrotado de excessos e faiscante de luzes, relegando o futuro dono ao relaxamento e ao desespero, fora das portas.

A criança de agora erigir-se-nos-á fatalmente em biografia e retrato depois. Além de tudo, é preciso observar que, segundo os princípios da reencarnação, os meninos de hoje desempenharão, amanhã, junto de nós, a função de pais e conselheiros, orientadores e chefes.

Não nos cansemos, pois de repetir que todos os bens e todos os males que depositarmos no espírito da criança ser-nos-ão devolvidos.

 

 

(De “Livro de Esperança”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

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