"Eu sou o pão da
vida.”
– Jesus. (JOÃO,
6:48)
Importante considerar a afirmativa de Jesus, comparando-se ao pão.
Todos os povos, em todos os tempos, se ufanam dos
pratos nacionais.
As mesas festivas, em todas as épocas,
banqueteiam-se com viandas exóticas.
Condimentação excitante, misturas complicadas,
confeitos extravagantes, grande cópia de animais sacrificados.
Às vezes, depois das iguarias tóxicas, as libações
de entontecer.
O pão, no entanto, é o alimento popular. Ainda
mesmo quando varie nos ingredientes que o compõem e nos métodos de confecção em
que se configura, é constituído de farinha amassada e vulgarmente fermentada e
que, depois de submetida ao calor do forno, se transforma em fator do sustento
mundial. Sempre o mesmo, na avenida ou na favela, na escola ou no hospital. Se
lhe adicionam outra espécie de quitute, entre duas fatias, deixa de ser pão. É sanduíche.
Se lançado à formação de acepipe que o absorva, naturalmente desaparece.
O pão é invariavelmente pão.
Quando alguém te envolva no confete da lisonja,
insuflando-te vaidade, não te dês à superestimação dos próprios valores. Não te
acredites em condições excepcionais e nem te situes acima dos outros.
Abraça nos deveres diários o caminho da ascensão,
recordando que Jesus – o Enviado Divino e Governador Espiritual da Terra – não
achou para si mesmo outra imagem mais nobre e mais alta que a do pão puro e
simples.
(Francisco
Cândido Xavier por Emmanuel.
In:
Palavras de Vida Eterna)
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