sexta-feira, 10 de setembro de 2021

VOLTARÁS AMANHÃ


Não repouses na gleba de possibilidades que o Divino Amor te confiou no coração da Terra.

 

Voltarás amanhã para colher o que hoje semeias.

 

Ninguém te pede milagres de santidade num dia.

 

-o-

 

A árvore vigorosa não cresceu de improviso.

 

A cidade em que renasceste não se levantou de repente.

 

Tudo se desenvolve, minuto a minuto...

 

-o-

 

A vida impõe-te “agora” as conseqüências do “antes”.

 

Somos hoje no espaço e no tempo, a projeção do que fomos...

 

-o-

 

Se a dor é a tua mestra constante, agradece-lhe o serviço e aprende a lição. 
Ela é o recurso invisível com que a Bondade do Senhor te arrebata ao labirinto das sombras de ti mesmo.

 

Se recebeste alguma facilidade para atravessar, com êxito, a escura região terrestre, 
não te confies à preguiça ou à vaidade, para que o sofrimento não seja convidado 
a desintegrar a gelada neblina em que te sepultarás sem perceber.

 

-o-

 

Não te esqueças.

 

A oportunidade passa, mas a luta adiada volta sempre.

 

Amanhã reencontrar-te-ás contigo mesmo, na paisagem que o mundo te oferece, 
nos ideais que esposas, nos trabalhos confiados à tua mão 
ou na pessoa do próximo que honras ou menosprezas...

 

-o-

 

Cumpramos, agora, os nossos iluminados deveres à face da Lei. 
Convertamos nossa experiência pessoal em serviço a todos, transformando as horas, 
que Deus nos empresta, em bênçãos de utilidade, beleza, graça e harmonia 
e o futuro constituir-se-á para nossa alma em abençoado e celeste caminho de ascensão.

 

-o-

 

Não critiques destruindo.

 

Não julgues o mal por mal.

 

Não firas a ninguém.

 

Não revides os golpes da sombra para que te não demores nas malhas da treva.

 

Não retribuas ofensa por ofensa, amargura por amargura, incompreensão por incompreensão.

 

Ama, auxilia e passa, e, quando regressares à Terra, amanhã, o mundo receberá teus pés, em chuva de bênçãos.

 

 

Francisco Cândido Xavier/Emmanuel.

In: Instrumentos do Tempo

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