vos envio a vós.” Jesus (João,
20:21)
Todo cristão sincero sabe como o Senhor Supremo enviou à Terra o Embaixador
Divino.
Fê-lo nascer na manjedoura
singela.
Deu-lhe trabalho construtivo na infância.
Conferiu-lhe deveres pesados, na
preparação, com prece e jejum no deserto.
Inspirou-lhe vida frugal e
simples.
Não lhe permitiu o estacionamento
em alegrias artificiais.
Conduziu-o ao serviço ativo no
bem de todos. Inclinou-lhe o coração para os doentes e necessitados.
Enviou-o ao círculo de pecadores
contumazes.
Induziu- o a banquetear-se com pessoas consideradas de má vida, para que o seu
amor não fosse uma jóia de luxo e sim o clima abençoado para a salvação de
muitos.
Fê-lo ensinar o bem e praticá-lo
entre os paralíticos e cegos, leprosos e loucos, de modo a beneficiá-los.
E, ao término de sua missão
sublime, deu-lhe a morte na cruz, entre ladrões, com o abandono dos amigos, sob
perseguição e desprezo, para que as criaturas aprendessem o processo de
sacrifício pessoal, como garantia de felicidade, a caminho da ressurreição do
homem interior na vida eterna.
Foi assim que o Supremo Pai
enviou à Terra o Filho Divino e, nesse padrão, podemos entender o que Jesus
desejava dizer quando asseverou que expediria mensageiros ao mundo nas mesmas
normas.
Assim, pois, o cristão que aspira
a movimentar-se entre facilidades terrestres, certamente ainda não acordou para
a verdade.
Livro: Vinha de Luz. Francisco
C. Xavier por Emmanuel
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