Porque não temos
aqui cidade
permanente, mas
buscamos a futura.”
– Paulo.
(Hebreus, 13:14)
Risível é o instinto de apropriação indébita que assinala a maioria dos homens.
Não será a Terra comparável a
grande carro cósmico, onde se encontra o espírito em viagem educativa?
Se a criatura permanece na
abastança material, apenas excursiona em aposentos mais confortáveis.
Se respira na pobreza, viaja
igualmente com vistas ao mesmo destino, apesar da condição de segunda classe
transitória.
Se apresenta notável figuração
física, somente enverga efêmera vestidura de aspecto mais agradável, através de
curto tempo, na jornada empreendida.
Se exibe traços menos belos ou
caracterizados de evidentes imperfeições, vale-se de indumentária tão passageira
quanto a mais linda roupagem do próximo, na peregrinação em curso.
Por mais que o impulso de
propriedade ateie fogueiras de perturbações e discórdias, na maquinaria do
mundo, a realidade é que homem algum possui no chão do Planeta domicílio
permanente. Todos os patrimônios materiais a que se atira, ávido de possuir, se
desgastam e transformam. Nos bens que incorpora ao seu nome, até o corpo que
julga exclusivamente seu, ocorrem modificações cada dia, impelindo-o a
renovar-se e melhorar-se para a eternidade.
Se não estás cego, pois, para
as leis da vida, se já despertaste para o entendimento superior, examina, a
tempo, onde te deixará, provisoriamente, o comboio da experiência humana, nas
súbitas paradas da morte.
Vinha de Luz.
Francisco C. Xavier por Emmanuel.
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