“Amarás o teu próximo como a ti
mesmo.”
Jesus (MATEUS, 22: 39)
Incontestavelmente, muitos
séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea,
trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia.
Importa esclarecer, todavia,
que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de
seus expositores.
Diziam os gregos: “Não façais
ao próximo o que não desejais receber dele.” Afirmavam os persas: “Fazei como
quereis que se vos faça.” Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós,
não façais a outrem.” Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez
aos outros o que desejava para si.” Doutrinavam os hebreus: “O que não
quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.” Insistiam os romanos: “A lei
gravada nos corações humanos é amar os
membros da sociedade como a si
mesmo.”
Na antigüidade, todos os povos
receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo. Profetas, administradores,
juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos
identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida. Suas figuras
apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do
tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.
Com o Mestre, todavia, a Regra
Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com
virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade
das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida
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