Respondeu-lhe
Jesus: Se eu não te lavar,
não tens
parte comigo.” (JOÃO, 13: 8)
É natural vejamos, antes de tudo, na resolução do Mestre, ao lavar os
pés dos discípulos, uma demonstração sublime de humildade santificante.
Primeiramente, é justo examinarmos a interpretação intelectual,
adiantando, porém, a análise mais profunda de seus atos divinos. É que, pela
mensagem permanente do Evangelho, o Cristo continua lavando os pés de todos os seguidores
sinceros de sua doutrina de amor e perdão.
O homem costuma viver desinteressado de todas as suas obrigações
superiores, muitas vezes aplaudindo o crime e a inconsciência. Todavia, ao
contacto de Jesus e de seus ensinamentos sublimes, sente que pisará sobre novas
bases, enquanto que suas apreciações fundamentais da existência são muito
diversas.
Alguém proporciona leveza aos seus pés espirituais para que marche de
modo diferente nas sendas evolutivas.
Tudo se renova e a criatura compreende que não fora essa intervenção maravilhosa
e não poderia participar do banquete da vida real.
Então, como o apóstolo de Cafarnaum, experimenta novas responsabilidades
no caminho e, desejando corresponder à expectativa divina, roga a Jesus lhe
lave, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.
Emmanuel/Chico
Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida
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