“Mas,
sobretudo, tende ardente caridade
uns para
com os outros.” Pedro (I Pedro, 4:8)
Não basta a virtude apregoada em favor do estabelecimento do Reino
Divino entre as criaturas.
Problema excessivamente debatido – solução mais demorada... Ouçamos,
individualmente, o aviso apostólico e enchamo-nos de ardente caridade, uns para
com os outros.
Bem falar, ensinar com acerto e crer sinceramente são fases primárias do
serviço.
Imprescindível trabalhar, fazer e sentir com o Cristo.
Fraternidade simplesmente aconselhada a outrem constrói fachadas
brilhantes que a experiência pode consumir num minuto.
Urge alcançarmos a substância, a essência...
Sejamos compreensivos para com os ignorantes, vigilantes para com os
transviados na maldade e nas trevas, pacientes para com os enfermiços, serenos
para com os irritados e, sobretudo, manifestemos a bondade para com todos
aqueles que o Mestre nos confiou para os ensinamentos de cada dia.
Raciocínio pronto, habilitado a agir com desenvoltura na Terra, pode
constituir patrimônio valioso; entretanto, se lhe falta coração para sentir os
problemas, conduzi-los e resolvê-los, no bem comum, é suscetível de
converter-se facilmente em máquina de calcular.
Não nos detenhamos na piedade teórica.
Busquemos o amor fraterno, espontâneo, ardente e puro.
A caridade celeste não somente espalha benefícios. Irradia também a
divina luz.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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