quinta-feira, 21 de novembro de 2019

BEM AVENTURANÇAS




“Bem aventurados sereis quando os homens
vos aborrecerem, e quando vos separarem,
vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome
como mau, por causa do Filho do homem.”
Jesus (Lucas, 6:22)


O problema das bem aventuranças exige sérias reflexões, antes de interpretado por questão líquida, nos bastidores do conhecimento.
Confere Jesus a credencial de bem aventurados aos seguidores que lhe partilham as aflições e trabalhos; todavia, cabe-nos salientar que o Mestre categoriza sacrifícios e sofrimentos à conta de bênçãos educativas e redentoras.
Surge, então, o imperativo de saber aceitá-los.
Esse ou aquele homem serão bem aventurados por haverem edificado o bem, na pobreza material, por encontrarem alegria na simplicidade e na paz, por saberem guardar no coração longa e divina esperança.
Mas... e a adesão sincera às sagradas obrigações do título?
O Mestre, na supervisão que lhe assinala os ensinamentos, reporta-se às bemaventuranças eternas; entretanto, são raros os que se aproximam delas, com a perfeita compreensão de quem se avizinha de tesouro imenso. A maioria dos menos favorecidos no plano terrestre, se visitados pela dor, preferem a lamentação e o desespero; se convidados ao testemunho de renúncia, resvalam para a exigência
descabida e, quase sempre, ao invés de trabalharem pacificamente, lançam-se às aventuras indignas de quantos se perdem na desmesurada ambição.
Ofereceu Jesus muitas bemaventuranças.
Raros, porém, desejam-nas.
É por isto que existem muitos pobres e muitos aflitos que podem ser grandes necessitados no mundo, mas que ainda não são benditos no Céu.
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Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso

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