“Ora, Deus
não é de mortos, mas, sim, de
vivos. Por
isso, vós errais muito.”
Jesus
(Marcos, 12:27)
Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos
encarnados, de quando em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a
palavra “morte” nessa ou naquela sentença de conversação usual. No entanto, é
imprescindível entendê-la, não por cessação e sim por atividade transformadora
da vida.
Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte –
a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos
despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.
É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação
Eterna.
Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se
verificam grandes erros. Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua
teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das
organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o
corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros,
violando os princípios da Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como
fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando
indefinidamente.
Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só
existe desordem para o desordeiro. Na Crosta da Terra ou além de seus círculos,
permanecemos vivos invariavelmente.
Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem
adivinhos. São irmãos que continuam na luta de aprimoramento.
Encontramos a morte tão somente nos caminhos do mal, onde as sombras
impedem a visão gloriosa da vida.
Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus
dos vivos imortais.
Emmanuel/Chico
Xavier
Livro: Pão Nosso
Livro: Pão Nosso
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