A caridade não é um
símbolo morto que deveremos erigir como parte da mitologia universal de todos
os povos, estimulando e alimentando a vaidade, atingindo o orgulho das raças.
Ela é uma luz inextinguível e benfeitora, oriunda do coração de Deus. Por onde
passa, acorda os que dormem nas ilusões; onde clareia, desperta os que estão
mortos pela ignorância; onde ilumina, mostra que devemos amar a Deus sobre
todas as coisas.
+
A
caridade é força que liberta a criatura do apego; a benevolência é educação
orientando as almas nos caminhos do entendimento;
a
caridade é força do bem que não morre;
a caridade é disciplina nas estradas do dever onde
nasce a sabedoria;
a caridade é a fala que ajuda a esclarecer sem reclamar;
a caridade é o sorriso como flor do entendimento,
ampliando os sentimentos da fraternidade;
a caridade é clima de trabalho e de progresso;
a caridade é o homem de ontem na reforma do hoje.
Caridade é o mesmo amor, onde Jesus expressa vida, na
vida dos povos.
A caridade, depois do Mestre, passou a ser um sol que
ilumina a senda das criaturas, educando e instruindo.
De “Páginas Esparsas 3”,
de João Nunes Maia,
pelos Espíritos Scheilla e José Grosso)
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