“Sabendo
que brevemente hei de deixar
este meu
tabernáculo, segundo o que também
nosso
Senhor Jesus Cristo já mo tem revelado.”
(II Pedro,
1:14)
Se muitas vezes grandes vozes do Cristianismo se referiram a supostos
crimes da carne, é necessário mencionar as fraquezas do “eu”, as inferioridades
do próprio espírito, sem concentrar falsas acusações ao corpo, como se este
representasse o papel de verdugo implacável, separado da alma, que lhe seria,
então, prisioneira e vítima.
Reparamos que Pedro denominava o organismo, como sendo o seu
tabernáculo.
O corpo humano é um conjunto de células aglutinadas ou de fluidos
terrestres que se reúnem, sob as leis planetárias, oferecendo ao Espírito a
santa oportunidade de aprender, valorizar, reformar e engrandecer a vida.
Freqüentemente o homem, qual operário ocioso ou perverso, imputa ao
instrumento útil as más qualidades de que se acha acometido. O corpo é
concessão da Misericórdia Divina para que a alma se prepare ante o glorioso
porvir.
Longe da indébita acusação à carne, reflitamos nos milênios despendidos
na formação desse tabernáculo sagrado no campo evolutivo.
Já pensaste que és um Espírito imortal, dispondo, na Terra, por algum
tempo, de valiosas potências concedidas por Deus às tuas exigências de
trabalho?
Tais potências formam-te o corpo.
Que fazes de teus pés, de tuas mãos, de teus olhos, de teu cérebro?
Sabes que esses poderes te foram confiados para honrar o Senhor iluminando a ti
mesmo?
Medita nestas interrogações e santifica teu corpo, nele encontrando o
templo divino.
Emmanuel/Chico
Xavier
Livro: Pão Nosso
Livro: Pão Nosso
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