quarta-feira, 3 de julho de 2019

DIANTE DO TEMPO




Estudos e dissertações em torno da
substância religiosa de “O Céu e o Inferno”,
de Allan Kardec, 1ª. Parte, Cap. V, Item 5


      Contempla o mundo a que voltaste, através da reencarnação, para resgatar o passado e construir o futuro.
       Sol que brilha, nuvem que passa, vento que ondula, terra expectante, árvore erguida, fonte que corre, fruto que alimenta e flor que perfuma utilizam a riqueza das horas para servir.
       Aproveita, igualmente, os minutos, para fazeres o melhor.
*
       Perdeste nobres aspirações em desenganos esmagadores; no entanto, as esperanças renascem no coração dilacerado, à maneira de rosas sobre ruínas.
       Perdeste créditos valiosos na insolvência passageira que te aflige o caminho; todavia, o trabalho dar-te-á recursos multiplicados para conquistas novas.
       Perdeste felizes ocasiões de prosperidade e alegria, à vista da calúnia com que te ferem, mas, no culto da tolerância, removerás a maledicência, demandando níveis mais altos.
       Perdeste familiares queridos que te largaram à solidão; no entanto, recuperá-los-á tão logo consigas sazonar os frutos do entendimento, na esfera da própria alma.
       Perdeste afeitos sublimes na fronteira da morte; todavia, reaverás todos eles um dia, quando te sentires de espírito libertado, nos planos da Grande Luz. Perdeste dons preciosos, na enfermidade que te flagela, mas o próprio corpo físico é santuário que se refaz.
*
       Observa, contudo, o que fazes do tempo e vale-te dele para instalar bondade e compreensão, discernimento e equilíbrio, em ti mesmo, porque o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.


De “Justiça Divina”, de Francisco Cândido Xavier
pelo Espírito Emmanuel

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