“Lançando sobre ele toda
a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado
de vós.” (I Pedro, 5:7)
As
ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.
Invariavelmente,
o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.
Opondo-se
às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da Natureza, em todos
os setores do caminho humano.
Se o
homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na
categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem
remissão.
Se a
criatura refletisse mais sensatamente reconheceria o conteúdo de serviço que os
momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor,
os patrimônios próprios.
Indubitável
que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a enfrentar
surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada, na alegria ou
na dor; contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir
diariamente, na direção do bem.
A
ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas
desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto,
não nos esqueçamos da receita de Pedro.
Lança
as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o Divino
Amor cogita do bem estar de todos nós.
Justo
é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança,
disciplinar-se para a união com os planos superiores, insistir por
sintonizar-se com as esferas mais altas. Não olvides, porém, que a ansiedade
precede sempre a ação de cair.
Emmanuel/Chico
Xavier
Livro: Pão Nosso
Livro: Pão Nosso
Nenhum comentário:
Postar um comentário