“Pois todo
o que se exalta será humilhado.”
(Lucas:
capítulo 14º, versículo 11)
Considerando o volume de problemas, cada dia em mais amplas dimensões,
afligindo e amargurando, não sejas omisso ante a imperiosa quão inadiável
contribuição que podes dispender a benefício da solução de alguns deles.
Se pensares em profundidade, concluirás que todo distúrbio externo
procede das matrizes íntimas da vida. Sejam enfermidades orgânicas ou
convulsões sociais, tragédias do lar ou crimes contra a Humanidade, todos eles
se originam das recônditas circunstâncias espirituais.
O homem como a comunidade são as suas construções mentais.
Medida preventiva como terapêutica preciosa deve ser aplicada, portanto,
no âmago das geratrizes reais do ser: o espírito.
Indiscutivelmente há fome, guerra, miséria social e econômica porque o
homem vive em crise de amor. O amor presente ou ausente é sempre o responsável
pelo progresso ou envilecimento do indivíduo tanto quanto da sociedade.
Por isso, aqueles fatores causais da desagregação econômica — que
engendra a decadência social — são, antes de tudo, morais o que equivale
afirmar, espirituais.
Não é por outra razão, que o Evangelho —, esse sublime código moral
vivido por Jesus — na sua dinâmica poderosa, é a grande solução para esta
atualidade turbulenta.
Assim compreendendo, dá início ao auto-aprimoramento pessoal, recorrendo
a fáceis quão significativos cometimentos:
Ante a mesa farta, parcimônia no comer;
Diante do vestuário variado e excessivo, parcimônia no trajar;
Em face à abundância dos licores e refrescos, parcimônia no libar;
Envolto pela teia das facilidades, parcimônia no uso;
Guindado ao poder, parcimônia na aplicação de atitudes;
Em qualquer lugar ou situação, parcimônia, comedimento como
característica de equilíbrio, cooperação para eqüacionamento de dificuldades.
O teu excesso é escassez do teu irmão.
As tuas arbitrariedades constituem aflição para o teu próximo.
Os teus abusos se convertem em prejuízos alheios.
Reparte o pão, distribui o bem fartamente quanto possas, mas sê
parcimonioso para contigo mesmo, antes que te transformes em motivo de alheia dor
ou raiz de desdita no meio em que vives, sendo humilhado
posteriormente como decorrência da exaltação ou esbanjamento pernicioso.
Convites
da Vida
Divaldo
P. Franco por Joanna de Ângelis
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