“Se
estivesse ainda agradando aos homens,
não
seria servo do Cristo”. Paulo (Gálatas, 1:10)
Os sinceros discípulos do Evangelho devem estar
muito preocupados com os deveres próprios e com a aprovação isolada e tranqüila
da consciência, nos trabalhos que foram chamados a executar, cada dia,
aprendendo a prescindir das opiniões desarrazoadas do mundo.
A multidão não saberá dispensar carinho e admiração
senão àqueles que lhe satisfazem as exigências e caprichos; nos conflitos que
lhe assinalam a marcha, o aprendiz fiel de Jesus será um trabalhador diferente
que, em seus impulsos instintivos, ela não poderá compreender.
Muita inexperiência e invigilância revelará o
mensageiro da Boa Nova que manifeste inquietude, com relação aos pareceres do
mundo a seu respeito; quando se encontre na prosperidade material, em que o
Mestre lhe confere mais rigorosa mordomia, muitos vizinhos lhe perguntarão,
maliciosos, pela causa dos êxitos sucessivos em que se envolve, e, quando
penetra o campo da pobreza e da
dificuldade, o povo lhe atribui as experiências
difíceis a supostas defecções ante as sublimes idéias esposadas.
É indispensável trabalhar para os homens, como quem
sabe que a obra integral pertence a Jesus Cristo. O mundo compreenderá o
esforço do servidor sincero, mas, em outra oportunidade, quando lho permita a
ascensão evolutiva.
Em muitas ocasiões, os pareceres populares
equivalem à gritaria das assembléias infantis, que não toleram os educadores
mais altamente inspirados, nas linhas de ordem e elevação, trabalho e
aproveitamento.
Que o sincero trabalhador do Cristo, portanto,
saiba operar sem a preocupação com os juízos errôneos das criaturas. Jesus o
conhece e isto basta.
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