“Sacrifícios,
e ofertas, e holocaustos e oblações
pelo
pecado não quiseste, nem te
agradaram”
Paulo (Hebreus, 10:8)
O mundo antigo não compreendia as relações com o
Altíssimo, senão através de suntuosas oferendas e pesados holocaustos.
Certos povos primitivos atingiram requintada
extravagância religiosa, conduzindo sangue humano aos altares.
Tais manifestações infelizes vão se atenuando no
cadinho dos séculos; no entanto, ainda hoje se verificam lastimáveis pruridos
de excentricidade, nos votos
dessa natureza.
O Cristianismo operou completa renovação no
entendimento das verdades divinas; contudo, ainda em suas fileiras costumam
surgir absurdas promessas, que apenas favorecem a intromissão da ignorância e
do vício.
A mais elevada concepção de Deus que podemos
abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-Lo
revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e
de amor.
Na própria Crosta da Terra, qualquer chefe de
família, consciencioso e reto, não deseja os filhos em constante movimentação
de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer-lhe a vigilância afetuosa.
Se tais iniciativas não agradam aos progenitores
humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao
TodoMisericordioso, no pressuposto de conquistar a benemerência celeste?
É indispensável trabalhar contra o criminoso
engano.
A felicidade real somente é possível no lar cristão
do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem,
ainda mesmo ao preço de heróicas decisões. Com o Nosso Pai Celestial, o
programa não é diferente, porque o Senhor Supremo não nos pede sacrifícios e
lágrimas e, sim, ânimo sereno para aceitar-lhe a vontade sublime, colocando-a
em prática.
Pão Nosso. Francisco C Xavier por Emmanuel
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