“E curai
os enfermos que nela houver e
dizei-lhes:
É chegado a vós o reino de
Deus.”
– Jesus. (Lucas, 10:9)
Realmente Jesus curou muitos enfermos e recomendou-os, de
modo especial, aos discípulos.
Todavia, o Médico Celestial não se esqueceu de requisitar
ao Reino Divino quantos se restauram nas deficiências humanas.
Não nos interessa apenas a regeneração do veículo em que
nos expressamos, mas, acima de tudo, o corretivo espiritual.
Que o homem comum se liberte da enfermidade, mas é
imprescindível que entenda o valor da saúde. Existe, porém, tanta dificuldade
para compreendermos a lição oculta da moléstia no corpo, quanta se verifica em
assimilarmos o apelo ao trabalho santificante que nos é endereçado pelo
equilíbrio orgânico.
Permitiria o Senhor a constituição da harmonia celular
apenas para que a vontade viciada viesse golpeá-la e quebrá-la em detrimento do
espírito?
O enfermo pretenderá o reajustamento das energias vitais,
entretanto, cabe-lhe conhecer a prudência e o valor dos elementos colocados à
sua disposição na experiência edificante da Terra.
Há criaturas doentes que lastimam a retenção no leito e
choram aflitas, não porque desejem renovar concepções acerca dos sagrados
fundamentos da vida, mas por se sentirem impossibilitadas de prolongar os
próprios desatinos.
É sempre útil curar os enfermos, quando haja permissão de
ordem superior para isto, contudo, em face de semelhante concessão do
Altíssimo, é razoável que o interessado na bênção reconsidere as questões que
lhe dizem respeito, compreendendo que raiou para seu espírito um novo dia no
caminho redentor.
Pão Nosso. Francisco C. Xavier por
Emmanuel
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