“E
dizendo: Varões, por que fazeis essas
coisas? Nós também somos homens
como vós,
sujeitos às mesmas paixões.”
(Atos,
14:15)
O grito de Paulo e Barnabé ainda repercute entre os aprendizes fiéis.
A família cristã muita vez há desejado perpetuar a ilusão dos habitantes
de Listra.
Os missionários da Revelação não possuem privilégios ante o espírito de
testemunho pessoal no serviço. As realizações que poderíamos apontar por graça
ou prerrogativa especial, nada mais exprimem senão o profundo esforço
deles mesmos, no sentido de aprender e aplicar com Jesus.
O Cristo não fundou com a sua doutrina um sistema de deuses e devotos,
separados entre si; criou vigoroso organismo de transformação espiritual para o
bem supremo, destinado a todos os corações sedentos de luz, amor e verdade.
No Evangelho, vemos Madalena arrastando dolorosos enganos, Paulo
perseguindo ideais salvadores, Pedro negando o Divino Amigo, Marcos em luta com
as próprias hesitações; entretanto, ainda aí, contemplamos a filha de Magdala,
renovada no caminho redentor, o grande perseguidor convertido em arauto da Boa
Nova, o discípulo frágil conduzido à glória espiritual e o companheiro
vacilante transformado em evangelista da Humanidade inteira.
O Cristianismo é fonte bendita de restauração da alma para Deus.
O mal de muitos aprendizes procede da idolatria a que se entregam, em
derredor dos valorosos expoentes da fé viva, que aceitam no sacrifício a
verdadeira fórmula de elevação; imaginamnos em tronos de fantasia e
rojam-se-lhes aos pés, sentindo-se confundidos, inaptos e miseráveis,
esquecendo que o Pai concede a todos os filhos as energias necessárias à
vitória.
Naturalmente, todos devemos amor e respeito aos grandes vultos do
caminho cristão; todavia, por isto mesmo, não podemos olvidar que Paulo e
Pedro, como tantos outros, saíram das fraquezas humanas para os dons celestiais
e que o Planeta Terreno é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que
buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Pão
Nosso. Francisco C Xavier por Emmanuel
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