“Examinai tudo. Retende o
bem.”
– Paulo. (I
Tessalonicenses, 5:21)
O cristão não deve perder o bom ânimo, por mais inquietantes se
apresentem as perplexidades do caminho, não somente no que diz respeito à dor,
mas também no que se reporta a costumes, acontecimentos, mudanças,
perturbações...
Há companheiros excessivamente preocupados com a extensão dos
erros alheios, sem se precatarem contra as próprias faltas. Assinalam casas
suspeitas, fogem ao movimento social, malsinam fatos ou reprovam pessoas, antes
de qualquer exame sério das situações. E nesse complexo emocional que os
distancia da realidade, dilatam desentendimentos com pretensas atitudes de
salvadores improvisados, que apenas acentuam a esterilidade do fanatismo.
Longe de prestarem benefícios reais, constituem material
neutralizante do movimento renovador.
O Evangelho do Cristo, contudo, não instituiu cubículos de
isolamento; procura estabelecer, aliás, fontes de Vida Abundante, em toda
parte.
Examinar com imparcialidade é buscar esclarecimento.
Por que a condenação apressada ou a crítica destrutiva? Quando
Paulo dirigiu a célebre recomendação aos tessalonicenses não se reportava
apenas a livros e ciências da Terra. Referia-se a tudo, incluindo os próprios
impulsos da opinião popular, com alusão aos fenômenos máximos e mínimos do
caminho vulgar.
Em todas as ocorrências dos povos e das personalidades, em todos
os fatos e realizações humanas, o aprendiz fiel da Boa Nova deve analisar tudo
e reter o bem.
Por que te afastares do trabalho e da luta em comum? Por que
desencorajar os que cooperam na lide purificadora com o teu impensado desdém?
Se te sentes unido ao Cristo, lembra-te de que o Senhor a ninguém abandona, nem
mesmo os seres aparentemente venenosos do chão.
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