“A caridade é sofredora,
é benigna;
a caridade não é
invejosa, não trata com
leviandade, não se
ensoberbece.”
– Paulo. (I Coríntios,
13:4)
Quem dá para mostrar-se é vaidoso.
Quem dá para torcer o pensamento dos outros, dobrando-o aos
pontos de vista que lhe são peculiares, é tirano.
Quem dá para livrar-se do sofredor é displicente.
Quem dá para exibir títulos efêmeros é tolo.
Quem dá para receber com vantagens é ambicioso.
Quem dá para humilhar é companheiro das obras malignas.
Quem dá para sondar a extensão do mal é desconfiado.
Quem dá para afrontar a posição dos outros é soberbo.
Quem dá para situar o nome na galeria dos benfeitores e dos
santos é invejoso.
Quem dá para prender o próximo e explorá-lo é delinqüente
potencial.
Em todas essas situações, na maioria dos casos, quem dá se
revela um tanto melhor que todo aquele que não dá, de mente cristalizada na
indiferença ou na secura; todavia, para aquele que dá, irradiando o amor
silencioso, sem propósitos de recompensa e sem mescla de personalismo inferior,
reserva o Plano Maior o título de Irmão.
Livro: Vinha de Luz.
Francisco C. Xavier por Emmanuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário