“Nem como tendo domínio
sobre a herança
de Deus, mas servindo de
exemplo ao
rebanho.” - (I Pedro, 5:3)
Aos companheiros de Espiritismo cristão cabem tarefas de enormes
proporções, junto das almas.
Preocupam-nos profundos problemas da fé, transcendentes questões
da dor.
Porque dão de graça o que por graça recebem, contam com a
animosidade dos que vendem os dons divinos; porque procuram a sabedoria
espiritual, recebem a gratuita aversão dos que se cristalizam na pequena
ciência; porque se preparam em face da vida eterna, desligando-se do egoísmo
destruidor, são categorizados como loucos, pelos que se satisfazem na fantasia
transitória.
Quanto maior, porém, a incompreensão do mundo, mais se deverá
intensificar naqueles as noções da responsabilidade.
Não falamos aqui dos estudiosos, dos investigadores ou dos
observadores simplesmente. Referimo-nos aos que já entenderam a grandeza do
auxílio fraternal e a ele se entregaram, de coração voltado para o Cristo.
Encontram-se nos círculos de uma experiência nobre demais para ser comentada,
mas a responsabilidade que lhes compete é igualmente muito grande para ser
definida.
A ti, pois, meu irmão, que guardas contigo os interesses de
muitas almas, repito as palavras do grande apóstolo, para que jamais te
envaideças, nem procedas “como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas
servindo de exemplo ao rebanho”
Livro: Vinha de Luz.
Francisco C. Xavier por Emmanuel
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