“E chamando dez servos
seus, deu-lhes dez
minas e disse-lhes:
negociai até que eu
venha.” - Jesus. (Lucas,
19:13.)
Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que
toda a sua existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a
vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres
divinos que nos prendem a Deus.
Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas
indicadas por detentoras de mandato essencialmente religioso.
Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório
da luta humana, é dever de todos os homens, indistintamente.
Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado setor
de trabalhos espirituais na Terra.
O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.
O administrador permanece em negócios de orientação,
distribuição e responsabilidade.
O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.
As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de
renúncia, exemplificação e devotamento.
O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.
O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o
bem-estar do mundo.
O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.
Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para
alcançarem, um dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimônios que
pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando
com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te
esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te
forem confiados no mundo.
Vinha de Luz. Francisco
C. Xavier por Emmanuel
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