“E as suas palavras lhes
pareciam
como desvario, e não as
creram.”
– (Lucas, 24:11.)
A perplexidade surgida no dia da Ressurreição do Senhor ainda é
a mesma nos tempos que passam, sempre que a natureza divina e invisível ao
olhar comum dos homens manifesta suas gloriosas mensagens.
As mulheres devotadas, que se foram em romaria de amor ao túmulo
do Mestre, sempre encontraram sucessores. Todavia, são muito raros os Pedros
que se dispõem a levantar para a averiguação da verdade.
Em todos os tempos, os transmissores de notícias de além-túmulo
peregrinaram na Terra, quanto hoje.
As escolas religiosas deturpadas, porém, somente em raras
ocasiões aceitaram o valioso concurso que se lhes oferecia.
Nas épocas passadas, todos os instrumentos da revelação
espiritual, com raras exceções, foram categorizados como bruxos, queimados na
praça pública e, ainda hoje, são tidos por dementes, visionários e feiticeiros.
É que a maioria dos companheiros de jornada humana vivem agarrados aos
inferiores interesses de alguns momentos e as palavras da verdade imortalista
sempre lhes pareceram consumado desvario. Entregues ao efêmero, não creem na
expansão da vida, dentro do infinito e da eternidade, mas a luz da Ressurreição
prossegue sempre, inspirando seus missionários ainda incompreendidos.
Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Vinha de Luz
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