“Ninguém acende uma
candeia e a
coloca debaixo do médio, mas
no velador.”
(Mateus: capítulo 5º,
versículo 15.)
Abençoado pela oportunidade de
progredir em regime de liberdade relativa, no corpo que te serve de esteio para
a evolução, considera a situação dos que foram colhidos pelas malhas da
criminalidade e expungem em regime carcerário os erros, à margem da sociedade,
a benefício deles mesmos e da comunidade.
Visitá-los constitui dever impostergável.
Não é necessário que sindiques as
razões que os retêm entre as grades ou no campo aberto das colônias agrícolas
correcionais ou que te inquietes em face aos dramas que os sobrecarregam.
Há sim, alguns que são criminosos
impenitentes, reincidentes, sem coração... Doentes, portanto, psicopatas
infelizes ou obsidiados atormentados, sem dúvida...
Outros, no entanto...
Mães que não suportaram os
incessantes maus-tratos de companheiros degenerados;
Irmãos avassalados pelo que
consideravam injustiças terríveis e não tiveram energias para superar o momento
crítico;
Operários espezinhados que não
dispunham de forças para vencer a crise;
Patrões ludibriados que tomaram a
justiça nas mãos;
Jovens viciados por este ou aquele
fator desequilibrante, que agiram atados sob a constrição de drogas ou paixões;
Homens e mulheres probos que foram
surpreendidos pela infelicidade num momento de fraqueza;
Adolescentes ou anciãos que foram
levados ao furto pela fome.
Quantas crianças, também, em
Reformatórios, Escolas corretivas, porque não tiveram um pouco de carinho e
desde cedo somente receberam reproche e desprezo social!
Podes fazer algo.
Tens muito para dar, especialmente no
que diz respeito a valores morais e espirituais.
Confraterniza com eles e acende nas
suas almas a flama do ideal imortalista, para que encontrem mesmo aí onde
sofrem um norte que lhes constitua bússola e rota na imensa noite do desespero
que sempre irrompe nas celas em que se demoram enjaulados por fora ou
encarcerados por dentro.
Constatarás que ajudá-los é ajudar-se
e ser fraterno para com eles é libertar-se de várias constrições que te
inquietam, pondo a luz da tua fé no velador da fraternidade.
FRANCO, Divaldo Pereira.
Convites da Vida.
Pelo Espírito Joanna de
Ângelis.
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