“Mas o fruto do Espírito
são a caridade,
o gozo, a paz, a
longanimidade,
a benignidade, a bondade,
a fidelidade.”
(Gálatas: capítulo 5º,
versículo 22.)
Ao sabor das emoções mudam de
opiniões aqueles que não possuem forças morais capazes de se fixarem nos ideais
de enobrecimento.
Irrefletidos, aderem às ideias em
voga sem mais acentuado esforço de exame, de penetração, de amadurecimento. Sob
estímulos novos, abandonam convicções e atitudes, transferindo-se mui
facilmente de comboio, com preferência por aquele onde governa a insensatez.
Insatisfeitos aqui e ali em qualquer
lugar, são instáveis emocionalmente.
Fidelidade! — eis o que escasseia nos
diversos labores humanos.
Os ideais de elevação são sempre
resistentes às transições e mutações dos homens, tempos e circunstâncias.
Daí se conhecerem os verdadeiros
homens através da resistência com que sustentam os ideais, perseverando leais
aos postulados abraçados, mesmo quando outros os abandonaram.
Indubitavelmente, desde que maiores e
mais amplos esclarecimentos são conseguidos, pode o homem discernir com melhor
acerto, sendo motivado a novos investimentos como a novas buscas.
Fundamentado na razão filtra as ideias
do passado, renova-as, e desde que constate não resistirem ao escopro da lógica
ou ao bisturi do bom-senso, estriba-se em conceitos outros, melhor urdidos e
mais apropriados com que avança nos rumos do amanhã.
Ninguém pode viver realmente sem o
estímulo e a sustentação de ideais superiores.
São eles o dínamo que vitaliza o
progresso, a alavanca bem montada que impulsiona o ser e o mantém.
Antes que ruíssem impérios e
civilizações, que tombassem vitimados pela leviandade e arbitrariedade os
grandes homens, os ideais que os mantinham e estimulavam foram desprezados...
À medida que a volúpia desta ou
daquela natureza, estruge no espírito invigilante e o domina, as fileiras dos
lidadores das causas humanitárias se desfalcam.
Uns desertam por cansaço, dizem.
Outros fogem por saturação, explicam.
Diversos abandonam por falta de
tempo, elucidam.
Alguns mudam para examinarem outros
objetivos, justificam-se...
Sê fiel tu.
Abrasado pela fé, nas hostes
espiritistas em que te encontras, ama, serve, passa, fiel a ti mesmo e a Causa,
seja qual for o tributo que te vejas forçado pagar, devotado e leal até o fim.
Convites
da Vida. Divaldo P Franco por Joanna de Ângelis
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