segunda-feira, 31 de outubro de 2016

CONSCIÊNCIA





“Guardando o mistério da fé numa consciência pura.”  
Paulo. (I TIMÓTEO, 3:9.)


       Curiosidade ou sofrimento oferecem portas à fé, mas não representam o vaso divino destinado à sua manutenção. Em todos os lugares, observamos pessoas que, em seguida a grandes calamidades da sorte, correm pressurosas aos templos ou aos oráculos novos, manifestando esperança no remédio das palavras.

       O fenômeno, entretanto, muitas vezes, é apenas verbal. O que lhes vibra no coração é o capricho insatisfeito ou ferido pelos azorragues de experiências cruéis...

       Claro que semelhante recurso pode constituir um caminho para a edificação da confiança, sem ser, contudo, a providência ideal.

       Paulo de Tarso, em suas recomendações a Timóteo, esclarece o problema com traço firme.

       É imprescindível guardar a fé e a crença em sentimentos puros. Sem isso, o homem oscilará, na intranquilidade, pela insegurança do mundo íntimo.

       À consciência obscura ou tisnada inclina-se, invariavelmente, para as retificações dolorosas, em cujo serviço podem nascer novos débitos, quando a criatura se caracteriza pela vontade frágil e enfermiça.

       Os aprendizes do Evangelho devem recordar o conselho paulino que se reveste de profunda importância para todas as escolas do Cristianismo.

       O divino mistério da fé viva é  problema de consciência cristalina. Trabalhemos, portanto, por apresentarmos ao Pai a retidão e a pureza dos pensamentos.



De “Vinha de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

RESPONSABILIDADE

Deus emprestou-te filhos Para que os eduques.   Deus confiou-te terras Para que as cultives.   Deus mandou-te o dinheiro Para ...