Tanto quanto possas, abra a tua mão na
direção dos irmãos menos favorecidos da jornada.
Reparte o farnel das facilidades com que a Providência Divina te
coroou os esforços com os amigos que a provação da penúria assinala.
Aprende, com Jesus, a difícil ciência de não dizer não aos que,
de coração constrangido, batem às portas da tua generosidade.
Aqui é o pedaço de pão, ali é a peça de agasalho, além é o
remédio de que carece a criança para furtar-se às garras da morte...
Toda dádiva que estendas é benção de Deus materializada por tuas
mãos.
Dá do que te sobra, porquanto o que te sobra não te fará falta.
No entanto, não te esqueças também dos que, embora não careçam
do que tens, estão rogando algo do que és.
E a sublime caridade da luz, partindo do teu coração incendiado
de amor, falará de alegria, esperança e fé aos indigentes dos bens espirituais.
Detém o passo apressado e dedica pelo menos um minuto do largo
tempo que dispões diariamente, a falar do bem aos que esperam as notícias do
Pai.
Irmão José - Da obra: Fé
- Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Baccelli
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