“Aquele
que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.”
—
Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do
tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina.
Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de
semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que
todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não
medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu
aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo
estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que
muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as
fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a
inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando
possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é
muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é
dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira
das reencarnações… Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem,
aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da
experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso
da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos
séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Emmanuel/Francisco
Candido Xavier
Livro:
Caminho, Verdade e Vida
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