A
palavra evangélica adverte que se deve ser indulgente para com as faltas
alheias e severo em relação às próprias.
Somente
com uma atitude vigilante e austera no dia-a-dia o homem consegue a
auto-realização.
Compreendendo
que a existência carnal é uma experiência iluminativa, é muito natural que
diversas aprendizagens ocorram através de insucessos que se transformam em
êxitos, após repetidas, face aos processos que engendram.
A
tolerância, desse modo, para com as faltas alheias, não pode ser descartada no clima
de convivência humana e social.
Sem
que te acomodes à própria fraqueza, usa também de indulgência para contigo.
Não
fiques remoendo o acontecimento no qual malograste, nem vitalizes o erro
através da sua incessante recordação.
Descobrindo-te
em gravame, reconsidera a situação, examinando com serenidade o que aconteceu,
e regulariza a ocorrência.
És
discípulo da vida em constante crescimento.
Cada
degrau conquistado se torna patamar para novo logro.
Se
te contentas, estacionando, perdes oportunidades excelentes de libertação.
Se
te deprimes e te amarguras porque erraste, igualmente atrasas a marcha.
Aceitando
os teus limites e perdoando-te os erros, mais facilmente treinarás o perdão em
referência aos demais.
Quando
acertes, avança, eliminando receios.
Quando
erres, perdoa-te e arrebenta as algemas com a retaguarda, prosseguindo.
O
homem que ama, a si mesmo se ama, tolerando-se e estimulando-se a novos e
constantes cometimentos, cada vez mais amplos e audaciosos no bem.
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