“Disse-lhes Jesus: desatai-o
e deixai-o ir.” (JOÃO, 11:44.)
É
importante pensar que Jesus não apenas arrancou Lázaro à sombra do túmulo.
Trazendo-o,
de volta, à vida, pede para que seja restituído à liberdade.
“Desatai-o
e deixai-o ir” – diz o Senhor.
O
companheiro redivivo deveria estar desalgemado para atender às próprias
experiências.
Também nós
temos, no mundo da própria alma, os que tombam na fossa da negação.
Os que nos
dilaceram os ideais, os que nos arrastam à desilusão, os que zombam de nossas
esperanças e os que nos lançam em abandono assemelham-se a mortos na cripta de
nossas agoniadas recordações.
Lembrá-los
é como reavivar velhas úlceras.
Entretanto,
para que nos desvencilhemos de semelhantes angústias, é imperioso retirá-los do
coração e devolvê-los ao sol da existência.
Não basta,
porém, esse gesto de libertarão para nós. É imprescindível haja de nossa parte
auxílio a eles, para que se desagrilhoem.
Nem
condená-los, nem azedar-lhes o sentimento, mas sim exonerá-los de todo
compromisso, ajustando-os a si próprios.
Aqueles
que libertamos de qualquer obrigação para conosco, entregando-os à bondade de
Deus, mais cedo regressam à luz da compreensão.
Se alguém,
assim, caiu na morte do mal, diante de ti, ajuda-o a refazer-se para o bem;
entretanto, além disso, é preciso também desatá-lo de qualquer constrangimento
e deixa-la ir.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.
In: Palavras de Vida Eterna)
Nenhum comentário:
Postar um comentário