“E todos os dias acrescentava o
Senhor à Igreja aqueles
que se encontravam
em salvação.” (ATOS, 2:47.)
A
expressão fraseológica do texto varia por vezes, acentuando que o Senhor
acrescentava à comunidade apostólica todos aqueles “que estavam se salvando” ou
“que se iam salvar”.
De
qualquer modo, porém, a notícia serve de base a importante estudo da salvação.
Muita
gente acredita que salvar-se será livrar-se de todos os riscos, na conquista da
suprema tranquilidade.
Entretanto,
vemos o Cristo apartando as almas em processo de salvação para testemunho
incessante no sacrifício.
Muitos
daqueles que foram acrescentados, ao serviço da Igreja nascente, conheceram
aflição e martírio, lapidação e morte.
Designados
por Jesus para a Obra Divina, não se forraram à dor.
Mãos
calejadas em duro trabalho, conheceram sarcasmos soezes e vigílias atrozes.
Encontraram
no Excelso Amigo não apenas o Benfeitor que lhes garantia a segurança, mas
também o Mestre ativo que lhes oferecia a lição em troca do conhecimento e a
luta como preço da paz.
É que
salvar não será situar alguém na redoma da preguiça, à distância do suor na
marcha evolutiva; tanto quanto triunfar não significa deserção do combate.
Consoante
o ensinamento do próprio Cristo, que não isentou a si mesmo do selo infamante
da cruz, salvar é, sobretudo, regenerar, instruir, educar e aperfeiçoar para a
Vida Eterna.
(Francisco
Cândido Xavier por Emmanuel.
In:
Palavras de Vida Eterna)
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