Agradeço,
alma irmã, por tudo o que me deste,
O auxílio
fraternal, generoso e sem preço —
O teto, o
lume, o prato, o reconforto, a veste —
Tudo isso
agradeço...
Sobretudo,
alma boa,
Deus te
compense o coração amigo,
Por teu
olhar de paz que me alenta e abençoa
Na estrada
em que prossigo.
Viste-me
em solidão, —
Esperança
caída sem ninguém...
Deste-me
apoio com teu braço irmão
E ergui-me
de alma nova para o bem!...
Não há
palavra com que te defina
O
reconhecimento que me invade,
Ao
sentir-te no amparo a presença divina
Da Celeste
Bondade.
Deus te
guarde no excelso resplendor
Da luz com
que me aqueces todo o ser,
Porque me
refizeste a certeza do amor,
A bênção
de servir e a força de viver.
(Em: “ANTOLOGIA DA ESPIRITUALIDADE”,
de Francisco Cândido Xavier por Maria Dolores)
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